Os EUA estão elaborando sanções que ameaçam cortar alguns bancos chineses do sistema financeiro global, fornecendo ao principal enviado de Washington uma alavanca diplomática que os funcionários esperam que pare o apoio comercial de Pequim à produção militar da Rússia, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
Os bancos atuam como intermediários-chave para as exportações comerciais para a Rússia, lidando com pagamentos e fornecendo crédito às empresas clientes para transações comerciais.
Autoridades dos EUA afirmam que direcionar sanções aos bancos é uma opção escalatória caso as abordagens diplomáticas falhem em persuadir Pequim a restringir suas exportações. Autoridades dos EUA intensificaram a pressão sobre Pequim nas últimas semanas em reuniões e chamadas privadas, alertando que Washington está pronto para agir contra instituições financeiras chinesas que lidam com o comércio de bens de uso dual.
"Qualquer banco que facilite transações significativas que canalizem bens militares ou de uso dual para a base industrial de defesa da Rússia se expõe ao risco de sanções dos EUA", disse a Secretária do Tesouro Janet Yellen no início deste mês durante reuniões com colegas em Pequim.
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Como a ideia de cortar o apoio financeiro para influenciar as ações militares de um país se alinha com suas opiniões sobre relações internacionais e justiça?
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Deveria a comunidade financeira global ter o poder de impor sanções contra bancos que apoiam a guerra, e por quê?